sexta-feira, janeiro 18, 2008

Transportes públicos II Metrô o melhor?


Isso está começando a virar trilogia heim!
Depois do Post Andar de Onibûs em São Paulo só fazendo YOGA venho aqui pra falar do metrô desde que comecei a trabalhar passei a usar o metrô tudo ótimo no começo um meio de transporte rápido, seguro e no horário que eu pego é bem tranquilo mas nesse 1 mês e meio que começei a usalo diariamente já me deparei com 3 situações que atrasaram a vida de muita gente a ultima delas foi hoje, provavelmente você vai ouvir ou ouviu algo nos jornais falando sobre isso mas vou contar aui o que ocorreu comigo hoje.
Como de costume sai de casa lá pelas 7:30h da manhã peguei um ônibus para o Terminal Jabaquara e logo quando chegava lá percebi algo muito estranho muita gente na rua, pessoas correndo, carros buzinando(parecia aquelas cenas tipicas de filme onde a terra está sendo atacada por uma ameaça extraterrestre tipo Guerra dos Mundos, Independence Day entre outros) até ai beleza estamos em São Paulo né!
Desci indo para a plataforma do metrô mas no corredor que dava acesso a plataforma estava lotada quase não se conseguia andar por lá depois de uns 20 minutos na fila consegui finalmente passar na catraca e pagar a passagem(e ainda temos que pagar o transporte "publico"), desci até a plataforma e o mais estranho e revoltante foi que quando o metrô partiu tinha lugar vazio para sentar!
Depois de tanto tempo consegui finalmente chegar no meu destino demorei menos indo da minha casa que fica sentido fim do mundo(Fim do mundo = Terminal Varginha) até o Jabaquara do que de metrô do Jabaquara até a Santa Cruz!
Terminando cheguei no trabalho e não tinha ninguém!
Todos pressos no metrô ou no trânsito que só crescia devido ao metrô e ao protesto dos motoboys.
Aposto que quando chegar em casa na hora do jornal meu pai vai disser "NÃO AGUENTO MAIS ESSA CIDADE, QUERO IR PRO INTERIOR".

पोड?

Confesso que não sou muito de assistir televisão. Assisto pouco, que se resume em alguns programas selecionados, aos quais assisto periodicamente e que juntos não enchem os dedos de uma mão. Também pudera, afinal, a “qualidade” de praticamente todas as atrações da telinha é mensurada pelo ibope e não pelo conteúdo, o que significa dizer no bom português: são umas porcarias. Infeliz cenário brasileiro (e mundial também, embora, em alguns países, ele se apresenta não tão acentuado como em nossas terras), cuja história poderia ser outra, mas como o dinheiro é o deus todo onipotente da sociedade capitalista... Mas não é precisamente sobre isso que vou discorrer. Ocorre que, em uma rara noite, hoje pra ser exato, passando o olho pela programação, me deparo com uma situação no mínimo instigante e polêmica: no programa da Luciana Gimenez (por favor, sem comentários sobre a citada e seu programa... melhor, “programa”), um debate ocorria acerca de um fato real: um promotor do Estado entrou com um processo para impedir que um transexual adotasse uma criança, alegando que essa não teria uma boa formação, haja vista que seria criada por uma família (transexual e seu companheiro) anormal, não-convencional, “um solo arenoso [infértil]”, algo duvidoso e que essa família não teria condições sociais, psicológicas e tudo mais para cria-la. Ao meu ver, é absolutamente lamentável que existam pessoas que pensem como esse promotor, que ainda afirmou não ter medo de reações de grupos gays, inquéritos, processos, etc. Para começar, ele, nem ninguém, pode definir autoritariamente o que é o normal ou o anormal, pois isso é relativo, por exemplo, pra mim, uma família normal é um grupo de pessoas ligadas entre si, que vivem em harmonia, que se preocupam uns com os outros, independente até de laços sanguíneos, e não necessariamente um homem e uma mulher com (ou até sem) filhos. Ainda, faz-se necessário um alerta para a diferença entre a palavra normal e comum. Cuidado! Depois, e isso é o principal, a moral, a condição social, a capacidade de amar e criar um filho exemplarmente, não está, sem embargos, no sexo ou na opção sexual do indivíduo, que pra mim, na grande maioria das vezes é algo inerente à vontade da pessoa. Ora, não é porque uma pessoa é homossexual que ela perde a decência, a moral, se torna inapta de educar um filho. Até penso o contrário, isto é, talvez até ajude a formação do caráter de uma criança, que tenderá a ser um adulto sem preconceitos, tolerante. E penso ainda que, há milhares de homossexuais que são e seriam melhores pais do que esse promotor, que pela atitude no caso, penso não ter dado uma boa formação aos seus filhos, se é que ele os tem. “A chave para um mundo melhor é a tolerância entre os sexos, as opções, os credos, as raças, as nacionalidades ou quaisquer outras coisas que venham a ameaçar a coexistência em harmonia”. Só pra terminar, o promotor ainda disse que o que ele fez (entrar na justiça com o processo) não foi, de modo algum, um ato de discriminação ou preconceito. Pode?