quinta-feira, abril 02, 2009

No Trem Nada Existe.



Nos últimos dias, criei uma certa intimidade com as linhas da CPTM e o que antes para mim era "onde fica a estação presidente Altino" hoje concidero meu segundo lar ! E este acolhimento quase que maternal da CPTM me fez filosofar um pouco sobre o sentido da vida. Procurando por respostas visiveis procurei pelo vagão (Extremamente lotado) do trem. Perdido em meus próprios pensamentos eis que chego a uma resposta e ela me cai como se estivesse abrindo a caixa de pandora: "Não há sentido" !

Porém, antes que os meus pensamentos airados fugissem de controle eu me estabeleci e comecei a criar um conceito mais racional sobre o ambiente hostil para a minha mente em que estava.


Logo, cheguei no que eu chamo de "minha mais recente e intra-revolucionária teoria em estudos" a Teoria de que Nada Existe no Trêm.

Bom amigos, Concluo minha teoria em um outro post...
Assim vcs entenderão a complexidade da 4ª dimensão que há no trem e alguns conceitos da proxemia e como elas afetam as pessoas...

Abraços


sábado, janeiro 17, 2009

Deus queira: uma vez não conte. Amém!

Era uma vez e uma vez não conta. Era uma vez e, de repente, um barulho. Ouviram-se gritos. Sentiu-se o terror. Por fim, viu-se a morte, a tal ponto clamada, em silêncio, provavelmente, tamanha era a dor. Era uma vez, mas agora, bem, apenas um pó úmido. E úmido de lagrimas secas, pois a fonte já havia secado. E secou de tanto que havia molhado a Terra. Terra? Não importa, chorou a incompreensão, reduzida, como se podia claramente ver, a um “Por quê? Meu Deus”. Obvio que um “Por quê? Meu Deus” retórico. Ou havia ainda fé? Ou então, e isso é o mais importante: ainda há fé? Há? E se a que foi, benevolente com os que ficaram, conhecendo a Terra, pudesse dizer algo às que ficaram, certamente diria: “mas isso foi uma vez e, como todos sabemos, uma vez não conta. Uma vez que se foi não se pode contar, simplesmente porque já se foi. Do contrário, conhecendo a Terra, outras vezes virão.”