Não, não! Chega de transportes. Vamos agora falar sobre a teoria da relatividade... Não, também não é isso. Antes fosse, mas agora eu acho importante comentar um pouco sobre um assunto internacional muito delicado. Depois de muito tempo de inatividade, devido a motivos que não vêm ao caso, volto a postar. Infelizmente a reestréia é advinda de algo não tão agradável, contudo, necessário. Quem esteve nesses últimos dias acompanhando o noticiário, tem visto que, novamente, uma situação de conflito se desenha no leste europeu. Pois bem, falamos da Sérvia. Prefiro não entrar na geopolítica da questão, até porque com alguns cliques, quem não esta à par se intera. Deixemos isso então para os estudiosos. A questão então passa a ser a “guerra”, ou antes, o que a motiva. Ora, é quase unânime a opinião de que a guerra é algo lastimável. Ninguém a quer e, paradoxalmente, temos essas tragédias. Por quê? Ou seria melhor perguntar: por causa de quem? E ainda: o que predomina: a sede de poder ou a intolerância? Sim meus caros, são perguntas pertinentes. Veja: grosso modo, uma guerra ocorre, “oficialmente” falando, em nome de uma etnia, ou em nome de uma religião, ou em nome de uma ideologia. Boa parte das vezes, os três fatores juntos. Agora, será mesmo isso que leva as pessoas a pegarem nas armas, ou será, e é o que acredito, que alguns poucos indivíduos, que almejam poder e mais poder, usam os fatores citados para manipular toda uma tribo de modo a servir-los, inconscientemente, haja vista que esses fatores são, desde tempos remotos, meios de dominação? Isto é no bom português, para ilustrar: será mesmo a Jihad uma guerra motivada pela religião? E a Guerra Fria foi por ideologias? E, agora, o conflito na Sérvia em nome de uma etnia? Óbvio que as infantarias e milícias acreditam piamente nisso, mas você, meu caro leitor, acredita? E se caso for mesmo em nome do que quer que seja, afinal ninguém é o dono da verdade, onde fica a tolerância, quero dizer, o respeito pela opinião, pelo credo, pelo próximo. Aliás, hoje, nesse mundo, ainda existe a figura do próximo? É preciso termos cuidados em questões como essa, mas, seja como for, por manipulação de crápulas ou por intolerância ao próximo, a guerra é a antecipação do fim de algo que ainda estar por vir, como uma frase que só tem o ponto final. Resta-nos, a mim e àqueles que compartilham esse sentimento, rezar, cada um à sua forma, por um mundo melhor, mais justo e humano. Abraços.
